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Supervisão Clínica aos profissionais de Psicanálise e Psicologia

A quem se destina:

Psicólogos recém formados e Psicanalistas em seu percurso de formação;

Profissionais que sentem a necessidade de uma escuta, de um olhar a mais, sobre a condução de seus casos clínicos, que lhes permita vislumbrar os impasses na condução do tratamento de seus pacientes; possibilitando que identifiquem suas dificuldades pessoais e esclareça sobre o que lhes pode escapar em sua escuta.

Profissionais comprometidos com sua formação, cientes da importância da sua análise pessoal e supervisão, para também se despojar de si, na direção do tratamento, e poder ouvir sem o filtro do julgamento, opinião e valores pessoais; sem se direcionar pelo objetivo da cura em si, e sim, por seguir o rastro do desejo do paciente, enodado em seus fantasmas e nublado em seus sintomas. Assim como, olhar para possíveis "pontos cegos" de seus próprios fantasmas, que alguns pacientes podem suscitar no processo.

Profissionais que reconhecem a importância dessa escuta e olhar de um profissional com um percurso "a mais" que ele, até então. Cientes que a Supervisão, é um dos caminhos de transmissão da Psicanálise.

 

A Psicanálise é diferenciada e distinta de outras formações. Seu aprendizado e apreensão, se dá além de estudos acadêmicos; através da Transmissão, cujo tripé e sustentação, são: Análise Pessoal, Estudos teóricos em Escolas de Formação e Supervisão.

Sigmund Freud, desde o início de suas descobertas, práticas e elaborações, contou com alternativas para esse lugar terceiro entre ele e seus analisandos, através da escrita de sua obra, em extensa correspondência com Fliess.

Jacques Lacan, em sua prática, escolheu pela ruptura doutrinária e política com a instituição que monopolizava a Psicanálise; com o objetivo de preservar a política do Inconsciente; evidenciando a necessidade da autonomia do analista para autorizar se em sua formação. Essa autonomia não significa uma formação solo, mas sua responsabilidade em ancorar se no tripé de Transmissão, no qual, a supervisão para Lacan, é um "dever ético". 

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