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Inconsciente

 

E assim é o Inconsciente, o meu, o seu, de todos: é atemporal. 

Marcas geradas se apresentam como atuais e atualizadas em cada vivência, mesmo nascidas nos primórdios de nossa história, e mesmo quando não reconhecemos essas marcas. É sempre presente e imperativo: não nos damos conta que ele está ali, mas nos impele a agir e sentir, mesmo quando não compreendemos nossas ações, reações e sentimentos, guiadas por essas marcas.

Contém nosso DNA comportamental e emocional. O DNA biológico é detectado, identificado pela medicina, biologia, e demais ciências. O Inconsciente, nosso DNA comportamental e emocional, nossa estrutura de personalidade, é detectado, se apresenta de forma sutil e não localizada fisicamente, se apresenta: em nossa fala, escolhas, posicionamentos, atos falhos, chistes, sonhos, sintomas.

E o dispositivo clínico que permite detectá-lo, reconhece-lo, é a Psicanálise, na Análise pessoal de cada um. 

Para vocês: Sabe aquele sonho que te intriga, mas você não entende? Aquela fala trocada, que você ia dizer uma coisa mas fala outra? Aquela "piadinha" que você solta sabendo que tem uma provocação, ou para dizer de um desastre ou incômodo?

Sabe aquele padrão de relacionamentos que você mantém, mesmo sabendo que será uma furada?

Aquela  reação que teve sem esperar e entender?

Aquele caminho todo estruturado e prestes a te dar o que queria e de repente você adoece ou desiste?

Vícios, compulsões, obsessões, depressão, ansiedade, e uma infinidade de sintomas, de angústia, que não entende a causa, e mesmo quando acha que entende, por suposições, histórias e hipóteses criadas para justificar...

Todos esses eventos são rastros, pistas, forma peculiar de comunicação, do seu Inconsciente, e que te torna uma pessoa única!

A maioria dessas manifestações, gera intenso sofrimento e incômodo, resultando na busca por inúmeras terapêuticas, com o objetivo de cura e alívio. Porém, o Inconsciente não cessa, não é anulado, anestesiado, e não é uma enfermidade. Se fará ouvir de uma forma ou outra, para que você escute, reconheça seu real desejo, fantasias e fantasmas. 

Por isso, algumas saídas terapêuticas, "curam" alguns sintomas, mas surgem outros, com nova roupagem.

Você já se permitiu, ou pretende a coragem de viver sua Análise Pessoal e escolher ouvir seu Inconsciente e traduzir suas falas, como um estrangeiro tentando traduzir uma língua não conhecida? Ou prefere se manter "tomando analgésicos" para aliviar a dor?

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